Um costume brasileiro do século 19 relaciona esse horário a indivíduos formais e metódicos. Às nove badaladas noturnas, as pessoas costumavam interromper as visitas e voltar a suas casas. Províncias como Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte tinham até leis determinando que, depois dessa hora, ninguém estava isento de “ser apalpado e revistado” pela polícia. “A figura do sujeito ‘cheio de nove-horas’ surgiu nessa época, para caracterizar pessoas recatadas e apegadas a normas sociais”, afirma José Pereira da Silva, filólogo e professor da Universidade Estadual do Rio de Janeiro.
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